A plasticose é uma nova doença que afeta aves marinhas, sendo causada pela ingestão de plásticos. A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade de Aveiro, em Portugal, que encontraram nos animais fragmentos de plástico chamados de plastiglomerados.
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Esses plastiglomerados são formados a partir da união de plásticos de uso único com outros materiais, como pedras e conchas.
A plasticose pode ter consequências graves para a saúde das aves marinhas, podendo causar a morte dos animais. Isso ocorre porque o plástico não é digerido pelo organismo das aves e acaba acumulando-se no estômago e no intestino, podendo causar obstrução intestinal, redução da capacidade de ingestão de alimentos, danos aos órgãos internos e até mesmo a morte por inanição.
Além disso, a presença de plástico no organismo das aves pode aumentar a sua vulnerabilidade a outros fatores de risco, como a poluição, a mudança climática e a pesca excessiva. Portanto, a plasticose é mais uma evidência da necessidade urgente de reduzir a produção e o uso de plásticos de uso único e de promover uma economia circular baseada na reciclagem e na reutilização de materiais.
Embora a plasticose tenha sido inicialmente descoberta em aves marinhas, outros animais marinhos também podem ser afetados pelo consumo de plástico, como tartarugas, peixes e mamíferos marinhos. Esses animais podem ficar presos em plásticos ou ingeri-los, o que pode levar a problemas de saúde e morte.
Além disso, o plástico no oceano pode afetar todo o ecossistema marinho, desde pequenos organismos até os predadores no topo da cadeia alimentar.
DIGA NÃO AOS PLÁSTICOS DE USO ÚNICO (DESCARTÁVEIS)
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